terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Os sete pecados: GULA!


A  gula talvez seja o pecado mais individual entre os sete. Afinal, fazendo uma analise rápida e superficial, a gula traz danos apenas ao praticante, e é também, provavelmente, o único pecado que não tem lado positivo.
Mas o que pode ser definido como gula? Aquela vontade excessiva de comer? Comer além do que suporta? Comer sem estar com fome? Ou o famoso dito popular “tem o olho maior que a boca”?
Mas a verdade é que ninguém consegue comer sem estar com fome! Então, a gula é muito mais uma doença do que um pecado, cometido por pura vontade da pessoa.
É claro que a visão da igreja é mais complexa. Muito mais complexa do que a maioria dos fieis interpreta.
Gula não é apenas a vontade de comer excessiva, e sim o fato de sempre querermos mais e mais e mais e mais... Colocando nossos desejos na frente do dos outros. Porém, isso se encaixa quase que perfeitamente na visão que eles têm de avareza. Ou seja, dois pecados com o mesmo significado. Talvez por isso as pessoas interpretem apenas como GULA POR ALIMENTOS!


3 comentários:

  1. ...:::O "Comer emocional":::...

    Uma das formas que lidamos com as emoções dolorosas é literalmente "comer até ficarmos dormentes", com alimentos densos e difíceis de digestão - os tão chamados "alimentos confortantes". Isso tem efeito pela natureza do nosso sistema digestivo. Nossos corpos contêm uma finita quantidade de energia nervosa disponível. A digestão do alimento e a condução de emoções demandam tamanha energia, que elas não podem ser feitas ao mesmo tempo.

    Um exemplo clássico para demonstrar essa propriedade do sistema nervoso é um funeral, aonde algumas pessoas sofrem tão intensamente que não conseguem comer nada, enquanto outras não conseguem parar de comer.

    Enquanto tornamos nossa alimentação mais leve em direção as dietas vegeratianas, vegana e eventualmente crudívora, ficamos mais conscientes do nosso "eu emocional". Quando nos comprometemos a comer uma dieta crua, seguimos em direção a alimentos gordurosos para nos providenciarr a dormência emocional, já que a maioria das frutas frescas não são sedativas o suficientes para sobrepor a aflição emocional.

    A resposta para tudo isto não está em não consumir nenhum alimento, mas manter um equilíbrio emocional e desenvolver a habilidade de sentir nossas emoções por inteiro.

    Vamos dar uma olhada na parte de "nos adormecer" primeiramente. Alimentos cozidos não nos confortam realmente, como somos levados a crer, mas certamente "adormecem" nossas sensações. Em vez de nos fazer sentir bem, inibem nossa habilidade de sentir qualquer coisa que seja.

    Inconscientemente, aprendemos a reprimir nossas emoções com alimentos pesados que requerem muita energia nervosa para permitir a digestão e as emoções intensas que ocorrem ao mesmo tempo. Não estamos apenas imaginando as coisas: esse processo de "adormecimento" é muito real, em um sentido fisiológico. Com a exceção de atividade física extenuante, os dois processos que mais despendem energia em nossos corpos, é digerir a combinação de alimentos que tem uma grande demanda digestiva e processar emoções intensas. Em geral, nós precisamos fazer um ou outro.

    Todos já tivemos a experiência de perder o apetite completamente por causa de uma perturbação emocionall intensa. Isso ocorre quando o componente emocional supera a função digestiva. Contrariamente, quando a digestão toma prioridade (o que ocorre praticamente toda vez que comemos algo pesado), vivenciamos um adormecer emocional, uma falta de sentimentos. Em um mundo cheio de dor emocional e desconforto físico, adormecimento pode ser facilmente interpretado como conforto.

    Isso pode ocorrer quando uma pessoa entra em uma discussão e depois mergulha num balde de sorvete, porque está tão cheia de ódio e frustração. O que realmente precisa acontecer é trazer essas sensações para fora e aceitá-las.

    Aceitação emocional significa que sem a distração da televisão, livros, amigos, música, alimentos, etc., sentamos calmamente e ralmente sentimos a "emoção" com a máxima intensidade aonde reside dentro do nosso corpo. Ao invés de tentarmos nos esconder ou nos distrair de pensamentos e sensações dolorosas, apenas suprimimos mais profundamente, para serem sentidas (geralmente com maior intensidade) em uma data futura. É importante entender que sem as emoções "negativas", não podemos vivenciar nenhuma emoção "positiva", já que elas são dois lados da mesma moeda. São uma parte de nós como todas as outras, e as rejeitando apenas estamos voltando-nos contra um aspecto do nosso eu que demanda nossa atenção por inteira.

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    Trechos do livro "A Dieta 80/10/10" do Dr. Doug Douglas Graham

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  2. Trigueirinho quando perguntado sobre o sal:

    "Quando as forças involutivas quiseram nos viciar, quiseram desenvolver a nossa gula, quando as forças involutivas quiseram nos coligar muito com a alimentação, quando quiseram nos viciar em comer, então as forças involutivas criaram o sal e o açúcar, então o açúcar e o sal foram introduzidos na alimentação pelas forças involutivas e com isso desvirtuou-se o nosso paladar, não sentimos mais o verdadeiro sabor das coisas, então nós desconhecemos por exemplo, o sabor dos cereais, e não sabemos através do sabor, que trabalhos os cereais teriam feito conosco, porque o sal e o açúcar desvirtuaram esse sabor, então o sal e o açúcar no alimento nos distanciam do alimento, nos distanciam da natureza daquele alimento.

    Criou-se um condicionamento, inclusive físico com respeito ao sal e o açúcar, isso as forças involutivas colocaram bem na cultura geral, da forma que hoje se você serve um alimento sem sal e sem açúcar, você vai ter dificuldade em alimentar as pessoas.

    Mas quando nós temos essa informação, nós podemos ir nos redimensionando e eventualmente podemos ir nos liberando dessa separação, entre nós e o verdadeiro alimento e o verdadeiro sabor das coisas
    "

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