Nós
somos realmente pessoas livres? Realmente controlamos nossa vida e o
mundo ao nosso redor? Quando a burguesia venceu o feudalismo, quando
a princesa libertou os escravos, quando a ditadura se tornou
democracia... Nós tornamos livres nesses momentos históricos?
Eu
trabalho, pago pelo que quero, compro o que quero, sustento minha
casa, expresso opinião política, exerço minha fé e posso escolher
fazer ou não fazer. Isso me torna um homem livre?
Mas
eu trabalho por que quero ou por que preciso? Eu compro o que
preciso ou o que dizem que preciso? Eu sustento minha casa ou
ornamento ela? Expresso minha opinião ou a que colocaram na minha
cabeça? Exerço a minha fé ou a dos meus pais? Realmente sou livre
para escolher o que quero ou não fazer?
A
sociedade impõe regras implícitas que nós levam a seguir um padrão
de vida, um plano de ação quase que idêntico para todos os
cidadãos: CONSUMIR. Ter mais e mais e cada vez querer mais. STATUS
acima das necessidades básicas. A pirâmide das necessidades de
Maslow é inocente ou no mínimo flexível, e se flexiona de acordo
com a vontade de quem controla a sociedade, A CLASSE DOMINANTE.
Observei,
por mais de uma vez, pessoas que deixam de lado suas necessidades
mais básicas apenas para terem uma boa vitrine. Casas sem condições
mínimas de moradia com carros do ano na garagem. Alunos sem dinheiro
para a merenda com celulares de última geração na mochila. Onde
ficam as necessidades básicas ai?
Alguém
que trabalha horas, muitas vezes até a exaustão, para comprar
coisas de que não precisa para agradar pessoas que não conhece
apenas para se sentir parte da sociedade, não pode ser chamado de
LIVRE! Somos escravos do CONSUMISMO, escravos do STATUS.
Você
já parou para perguntar se é você que tem o carro ou é o carro
que tem você? Se você é quem você é ou o que você tem?
NO
MUNDO DE HOJE AMAMOS COISAS E USAMOS PESSOAS!
Até
quando?
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